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segunda-feira, 1 de abril de 2013

A descoberta

     Diana tinha um corpo muito bonito. Seios fartos, duros e empinados. Um corpo que parecia um violão, com perfeitos curvas, cintura, quadris, coxas. Pele morena, cabelos pretos, longos e lisos que a faziam parecer com uma índia. Apesar de ser admirada de longe por vários homens, ela era muito tímida, e tinha vergonha do próprio corpo. Usava roupas grandes, que cobriam suas belas curvas. Tinha tido poucas experiências sexuais e, por conta da timidez, nunca se engajou em relacionamentos.

     Tinha uma amiga desde os tempos do colégio, Aline. Ao contrário de Diana, Aline era bem mais extrovertida e ousada, ela já havia tido mais de um namorado e adorava falar sobre sexo. O tema da conversa, neste dia, era masturbação. Aline contava que tinha comprado um vibrador e que estava se divertindo a valer; dizia: “Não sei como é possível que as mulheres não se masturbem, se você se masturba direito sente um prazer descomunal! As melhores gozadas vêm do clitóris”. Diana ficou envergonhada, e só ouvia a amiga contar os detalhes, falava coisas sobre como se tocar, onde passar a mão, objetos para usar… Aline falava e falava sobre o clitóris, mas Diana não fazia menor ideia onde ficava.

     Chegando em casa, por curiosidade, Diana procurou na internet a palavra clitóris. Ficou constrangida de nem saber o que era! Descobriu que era uma parte da sua genitália, bem pequena, feita de várias terminações nervosas, e que tem a única função de ser estimulado para dar prazer à mulher. Ela não sabia nada disso e resolveu procurar. Apesar da vergonha, estava sozinha em casa, então no quarto tirou a calcinha, se deitou na cama, pegou o espelho e, pela primeira vez, olhou para si mesma. Colocou o dedo em cima e sentiu um arrepio estranho. Ela não conhecia aquela sensação; resolveu continuar. Sem nem saber por que, umedeceu a ponta do dedo na boca, e acariciou o clitóris em movimentos circulares. Sentia um calor, uma sensação gostosa tomava seu corpo.


 

     Diana estava no quarto, deitada na cama sem calcinha. Uma mão segurava o espelho e a outra acariciava o clitóris. Ela observava curiosa como a pequena bolinha que estava tão escondida, crescia junto com sua excitação. Deixou de lado o espelho, tirou a blusa e o sutiã. Agora a outra mão acariciava suavemente os mamilos, que já estavam bem durinhos. Ela nem sabia o que estava fazendo, mas fechou os olhos e se entregou àquele sentimento gostoso.

     Conforme passava o dedo, aumentava a intensidade do toque e da velocidade. Às vezes enfiava o dedo na própria vagina, colocava e tirava, sem parar. Estava muito excitante, sentia que estava molhada, cheia de tesão. Continuou enfiando o dedo na vagina, aproveitava para umedecê-lo, e acariciava mais o clitóris. Agora com movimentos para cima e para baixo, de um lado para o outro. Ao mesmo tempo em que se masturbava, apertava os seios, passava a mão pelo corpo nu. Aos poucos aumentava a intensidade, sem nem perceber soltava gemidos, o corpo se contorcia. Ela não parava, nesse ponto já estava quase fora de si, totalmente entregue. Seu dedo se guiava pelos impulsos do próprio corpo, que era como um guia. Estava toda arrepiada, sentia ondas de calor por todo o corpo. De repente sentiu como que uma corrente elétrica percorrendo todas suas veias, terminando numa explosão de prazer que a fez gemer alto e tremer. Naquele dia Diana descobriu o que era gozar, e desde então “se toca” sempre que pode.




                                             Beijos Dama

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